Notícias APIGRAF

A impressão digital chegou (em força!) à embalagem

You are here:
MGI (1)

A MGI é um fabricante francês, com uma forte ligação à Konica Minolta, que participa no capital social da empresa. A Konica Minolta é igualmente o distribuidor exclusivo da inovadora Alphajet para o mundo inteiro.

Trata-se de um equipamento digital de impressão de embalagens, que se destaca pelo facto de não só imprimir CMYK a jato de tinta de base aquosa a uma resolução de 1600 x 1600 dpi, mas também de, numa única passagem, fazer o acabamento, com aplicação de verniz UV, em impressões com dados fixos ou variáveis, estampar, com ou sem relevo. A compatibilidade dos substratos varia entre uma espessura mínima de 135 g/m2 até 2mm, seja papel revestido ou não revestido, cartão, cartão e-flute e sintéticos, do tamanho B2 a B1+.

A máquina pode também ser usada para proceder simplesmente às operações de acabamento, mas o sistema único de transporte eletromagnético do suporte permite um registo perfeito, com reduções de consumo energético, uma vez que não há fricção nem conversões mecânicas necessárias ao transporte do suporte entre as várias operações. 

Como referiu Lucien Moons à T&G, no evento de apresentação à imprensa e clientes: “Quando se investe numa solução fabril, o preço não é um obstáculo, uma vez que as empresas procuram investimentos a longo prazo. Este é um equipamento da nova geração das empresas 4.0, uma vez que é todo controlado remotamente e apenas precisa de um operador”, concluindo: “é uma grande contribuição para a produtividade de uma empresa: menos operadores, fluxo de produção automatizado e dá resposta às necessidades atuais dos clientes: tiragens mais curtas, embalagens embelezadas, variação do tipo de embalagens, produção amiga do ambiente). A Alphajet substitui 4 processos num único”.

O fabricante aponta como clientes-alvo em Portugal, empresas de média/grande dimensão dedicadas ao fabrico de embalagem, que precisam de um equipamento flexível, capaz de dar resposta aos clientes mais exigentes, nomeadamente a nível de acabamentos especiais. Tratando-se de um investimento a rondar os três milhões de euros, é eventualmente ilegível “em alguns quadros de fundos comunitários de apoio”, realçou Lucien Moons.